segunda-feira, 7 de setembro de 2009

LINGUAGEM



LENDO SOBRE LINGUAGEM (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002) VEMOS A IMPORTÂNCIA DE ENTENDERMOS QUE AO FALARMOS E OU ESCREVERMOS USAMOS DIFERENTES FORMAS DE LINGUAGEM, TAMBÉM DEVEMOS TER ESTE CUIDADO AO SABERMOS PARA QUE TIPO DE PÚBLICO VAMOS NOS COMUNICAR. É NECESSÁRIO PERCEBERMOS AS DIFERENTES ENTRE OS "TIPOS" DE COMUNICAÇÃO. TAMBÉM LI NA REVISTA NOVA ESCOLA (AGO 2009, PG 34-36) SOBRE MIKHAIL BAKHTIN, CONSIDERADO "O FILÓSOFO QUE DEU VIDA À LINGUAGEM" E ESTA FRASE ACHEI MUITO IMPORTANTE: A LÍNGUA SÓ EXISTE EM FUNÇÃO DO USO QUE LOCUTORES (QUEM FALA OU ESCREVE) E INTERLOCUTORES (QUEM LÊ OU ESCUTA) FAZEM DELA EM SITUAÇÕES (PROSAICAS OU FORMAIS) DE COMUNICAÇÃO.
PRECISAMOS TAMBÉM SEMPRE LEMBRARMOS QUE AO FALARMOS NOSSA COMUNICAÇÃO É ÚNICA, NÃO HAVERÁ REPETIÇÕES, O OUVINTE PRECISA TER INFORMAÇÕES CLARAS, JÁ AO NOS COMUNICARMOS PELA ESCRITA PODEMOS UTILIZAR MAIS EXEMPLOS E DETALHES, POIS ESTÁ FICA REGISTRADA, PODENDO SER REVISTA QUANTAS VEZES SE SINTA NECESSÁRIO.

4 comentários:

Giselda Correa disse...

Oi Sheila... Realmente não falamos e escrevemos da mesma forma! Vivemos em diferentes culturas e dentro desta diversidade, a comunicação oral e escrita, também acontece de forma diversificada. O contexto, os sujeitos, as épocas, as idades, a formalidade, são alguns dos fatores que influenciam nestas diferenciações. No entanto, acredito que ao trabalhar com a linguagem, a escola deva levar em conta a diversidade, que não somos iguais. Levando também ao aluno essa percepção e desenvolvendo suas potencialidades de domínio das múltiplas linguagens possíveis! Abs.Gi

Catia Zílio disse...

Olá Sheila!
Tomei contato com as ideias de Bakhtin numa disciplina da especialização que fazia e me identifiquei muito com elas. Ao valorizar a “função comunicativa da linguagem” e sua natureza dialógica que ultrapassa as regras gramaticais, analisa o diálogo entre o eu e o outro, onde autor e leitor definem-se “pela alternância dos falantes” sem, no entanto, ter o controle total sobre o processo de significação, nem a capacidade de dominar as múltiplas possibilidades de atribuição de sentidos ao texto.
A alternância de falantes é um movimento que ocorre tanto na oralidade quanto na escrita, é claro que cada uma tem suas especificidades. Aqui temos um bom exemplo deste movimento...
Seguimos conversando ou alternando nossos momentos de fala.
Abraços, Cátia

Catia Zílio disse...

Sheila!
Encontrei na web este trecho que tem muita relação com tua escrita neste post:
"O ato responsável de escrever e ler se justifica porque temos falado demais, e na oralidade as palavras circulam depressa demais, sentimo-nos fora de nós mesmos, nossas palavras nos atacam. Dizemos as palavras e as perdemos. A leitura e a escrita são meios de deter o tempo crônico, veloz, que nos arrasta. No ler e no escrever podemos sentir as palavras de uma forma diferente, mudamos nossas relações com as palavras, para que alguma coisa seja tirada do silêncio. " Wilson David
Se quiser ler o texto na integra acesse: http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/a00006.htm
Abraços, Cátia

Catia Zílio disse...

Querida Sheila!
Esqueci de pedir que você informasse a referência completa do texto indicado no início do teu post: "(DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)".
Se tiver dúvidas quanto a como inficar a referência completa me avisa.
Abraços, Cátia